MENOS REGRAS, MAIS AUTO-CONHECIMENTO

Somos educados para seguir regras: sociais, familiares e, sobretudo, médicas. Pouco se fala, entretanto, da importância do autoconhecimento, da autopercepção e do aprender a sentir-se. Quem nos ensina a escanear diariamente nossa existência? Quanto tempo dedicamos a isso? Um exame de imagem, um raio X ou uma ressonância, substitui a acurácia da autocrítica?
O corpo humano é um organismo perfeito, autorregulado, em homeostase constante, sempre em busca do equilíbrio. Muito do que fazemos atualmente, infelizmente, e grande parte dos remédios que tomamos, vão em contra de mecanismos autorreguladores e defensivos, desenvolvidos e aperfeiçoados minuciosamente ao longo de milhões de anos de evolução. Nenhuma ação interna é sem sentido, ou chegou até aqui casualmente. 
Por isso, é essencial dedicarmos algum tempo em entender-nos na profundidade; a perceber nossas variações e nuances: no paladar, olfato, pele, intestino; sensação de fome, sede, temperatura corporal, sono e cansaço. Respeitemos cada forma individual de interagir com o ambiente. Valorizemos o quê, quando e como sentimos: tudo tem um motivo. Deixemos de lado o excesso de regras e as interferências externas. Sigamos com mais fé nossa intuição.

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