AMOR SEM RESPEITO?
Mães e pais parecem ter pressa de conquistar o amor de suas filhas e filhos, mas esquecem, ou dão menor importância, em exigir-lhes respeito.
Antigamente, impunha-se primeiramente o respeito. Ser amado era, vamos dizer assim, secundario. A criança chegava e tinha de se adaptar aos hábitos e costumes já estabelecidos. Participavam menos das decisões - é fato -, naquele modelo hierarquizado e rígido de família, mas terminavam venerando seus progenitores e amando-os com um amor sólido e duradouro.
Hoje as crianças chegam e logo passam a ditar a dinâmica e as regras da casa. Progenitores, sedentos de amor rápido e incondicional, optam pelo caminho mais fácil. As colocam em pedestais, em espécies de tronos e, qual súditos, se esforçam por realizarem todos os seus desejos e vontades. Famílias se tornaram menos hierarquizadas e, digamos, mais democráticas. Mas...
Será que, no futuro, essas crianças serão capazes de nos amar incondicionalmente, sem pedir nada em troca, nesse mundo cada vez mais utilitário, vazio de princípios, dominado por interesses materiais e comerciais? E...
É possível AMAR aquilo que não se RESPEITA?
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